sexta-feira, 2 de julho de 2010

Mesmo lutando para não pensar nele, eu não lutava para esquece-lo. Eu tive medo que – tarde da noite, quando a exaustão pela falta de sono quebrasse as minhas defesas - eu acabasse a dar-me por vencida. Eu tive medo que a minha mente fosse como uma peneira, e que algum dia eu não me lembrasse mais da cor exacta dos seus olhos, a sensação do toque da pele fria ou da textura da voz dele.
Eu podia não pensar nisso, mas eu precisava me lembrar disso. Porque só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar para ser capaz de viver - eu precisava saber que ele existia. Isso era tudo. Tudo mais podia ser suportado. Contando que ele existisse.
(Bella , lua nova)

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